domingo, 31 de outubro de 2010

Abertura à experiência... (Openness to experience)



... é antes de mais, uma virtude, na minha opinião. Mas depois disso existe como um dos traços de personalidade de uma teoria da personalidade, vulgarmente conhecida por "Big Five" (Googlem lol). 
Mencionei esta virtude porque me identifico com a abertura à experiência e acho que é uma das maiores qualidades que tenho...
Sou capaz de apreciar música, por exemplo, desde a música clássica, ao Heavy Metal, desde que a sonoridade seja agradável!
Estou sempre disposto a experimentar coisas novas, e faço-o sempre que possível sem qualquer esforço e obrigatoriedade de ser convidado, por exemplo.
O traço "Abertura à experiência" inclui a Imaginação, Sensibilidade estética, Atenção aos Estados Emocionais internos, Preferência pela variedade e Curiosidade Intelectual.
Quanto à imaginação (tendência para ter uma imaginação vivida e viver na fantasia) posso dizer que me encontro muitas vezes a deambular pelo imaginário em pleno dia, não num imaginário impossível (ou talvez sim...) mas a tentar prever e a planear o futuro...
Quanto à Sensibilidade estética (tendência a apreciar arte, música e poesia) tento sempre que possível ouvir, ver e ler o que me agrada esteticamente. Quer seja um filme de Terror ou um a comédia, quer seja uma peça de teatro ou um concerto de música clássica, desde que me apele e que seja experiência nova, eu vou!
Lembro-me de ainda há uns dias ter ido com a minha cunhada Catarina, ver um concerto da Orquestra da Gulbenkian, e ela me dizer que não sabia que eu gostava de música clássica, e que se soubesse já me tinha convidado para outras cenas antes. Eu disse-lhe que desde que me convidem eu vou ver qualquer coisa com prazer!
Quanto à sensibilidade dos estados emocionais anteriores (estar atento e receptivo aos estados emocionais interiores e valorizar a experiência emocional), posso dizer que tento sempre estar de acordo com as minhas emoções, não tento esconder nem revelar algo diferente daquilo que sinto, excepto se as minhas palavras e acções possam provocar "danos colaterais" que não justifiquem o sofrimento e dor causadas nos visados. Tento também não ficar cego pela emoção e conseguir ver através do filtro emocional selectivo (exemplo: quando se está zangado por algum acontecimento e se projecta essa agressividade para acontecimentos que por si só, numa situação normal, não seriam considerados como agressivos ou ofensivos). Mas de qualquer forma tento seguir o meu "coração", sempre que possível!
Quanto à preferência pela variedade (tendência em fazer coisas novas, visitar novos lugares ou comer novas comidas) apenas não gosto de experimentar comida nova... digamos que devo ter algum trauma de infância (não estou a gozar), mas acho que a "culpa" deverá ser mesmo dos maus hábitos alimentares... de resto posso dizer que o meu objectivo futuro é mesmo ter dinheiro suficiente para poder viajar pelo mundo e conhecer novas culturas e pessoas sempre que possível tipo todos os fim-de-semana. E o mesmo posso dizer em fazer actividades que desde sempre quis fazer como lançar-me de para-quedas ou ir ver um espectáculo da Broadway. Para mim "novo" quer dizer "bom", nem que seja para saber do que não gosto.
Quanto à curiosidade intelectual (tendência para ser intelectualmente curioso e estar receptivo a novas ideias) eu sou, de facto, bastante curioso. Eu gosto de saber como funciona o mundo à minha volta, saber o que faz o mundo rodar, compreender o que outros pensam, entender conceitos completamente novos para mim (dá-me um gozo especial ver até que ponto consigo compreender algo que hipoteticamente seria demasiado complexo para eu decifrar e quanto tempo o demoro a fazer, é intelectualmente desafiante!). Eu orgulho-me especialmente de não estar preso a estereótipos e preconceitos, de conseguir ver para além do que conheço e penso ser verdade, e admito ser possível estar errado e haver uma perspectiva diferente e talvez mais correcta de um qualquer conceito que julgava fixo e inalterável... se há algo que aprendi durante o pouco tempo que tenho de vida é que NADA é eterno... TUDO tem de estar sujeito à critica objectiva. Eu só defendo aquilo em que acredito e, apesar disso, deixo espaço para que haja lugar a opiniões e perspectivas diferentes, não partindo do principio que estarão erradas... apenas diferentes.



De mencionar que a minha abordagem à vida em si e as experiências diárias que tenho, assentam no principio da Verdade, que no meu caso quer dizer na verdade cientifica e não na verdade subjectiva. Se algo é, ou não é, de uma forma, terá que haver factos e provas que o confirmem e não apenas o relato subjectivo, sem argumentos e falacioso de quem quer que seja. Não se pode dizer que se sabe o que quer que seja sem ter algum conhecimento sobre o mesmo, logo quando não se sabe do que se fala o melhor é mesmo estar calado e ouvir de quem sabe e tem argumentos para explicar. Daí que sei que tenho sempre mais a aprender e anseie todos os dias por mais experiências novas e momentos para recordar! (Bons de preferência).

Conceitos Importantes: Abertura à experiência, Imaginação, Sensibilidade estética, Atenção aos Estados Emocionais internos, Preferência pela variedade, Curiosidade Intelectual, Verdade cientifica, Conhecimento, Aprendizagem, Memórias.

2 comentários:

  1. Mas olha que esperimentar coisas novas sozinho tambem é uma boa experiencia :). E depois os habitos alimentares mudam-se em 15 dias.

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  2. Gosto da 1ª foto, e o texto em sim devia ir pa cimeira da NATO. LOL

    Peace xD

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