quarta-feira, 9 de março de 2011

O Fado...


































Decide por mim,
O que eu não posso decidir.
Condena-me a assistir
Ao meu próprio fim.
Fim de um conto de fadas,
Ou de um filme de terror?
Esperemos então as badaladas,
Seja qual fim for...
Para esta história de encantar.
Este delírio de amar,
Que comigo irá acabar,
Mais cedo ou mais tarde.
Alenta o meu coração que arde,
Arde intensamente.
Consome-me a cada dia que passa,
Desfia-me silenciosamente,
Até desvanecer...
E consumir o meu ser.
Maldito sejas Fado,
Por quanto me fazes sofrer,
Sem que nada tenha feito por merecer,
Tamanha injustiça.
Até parece enguiça!
Aquilo que me persegue,
Mas nunca me encontra.
Felicidade estou aqui,
Á tua espera eternamente...
Ou até quando o coração aguentar
Tudo o que passo até te encontrar.
De ti não vou desistir,
Mas já começo a desesperar,
E por vezes encontro-me a duvidar,
Se realmente existes...
Ou se não me queres encontrar...

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