segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Motivação para Fazer MAL!

Bem este tópico tenta reunir todas as motivações possíveis que corrompam o ser humano a fazer mal a outro ser humano.



A mais óbvia será o dinheiro. Há quem mate, torture e faça todo o tipo que maldades por dinheiro, alguns por muito, outros por pouco, dependendo da necessidade.


Ganância, quando o que se têm já muito mas ainda se quer mais, normalmente à custa dos outros. Deve ter-se o que baste para ser feliz e dar o que "resta" para que outros possam também ser felizes...


Futilidade, quando as aparências são mais importantes que o conteúdo...



Egocentrismo, quando o EU é mais do que um pronome e passa a ser a única razão de viver. Não vivemos sozinhos nem sobrevivemos sozinhos (hoje em dia) para poder ser tão egocêntricos ao ponto de pensarmos que sozinhos vamos lá...
Quando deixam de ter a noção que uma relação envolve benefícios reciprocos para os dois envolvidos e passam a ter uma relação que com o tempo passa a ser tóxica, principalmente para o cônjuge.  
Ao negligenciarmos os outros estamos a implicitamente negligenciarmos a nós próprios pois perdemos os benefícios potencias que daí podiam advir...


Orgulho, por vezes bom quando utilizado no sentido de orgulho de se ser, por exemplo, um bom cidadão, um bom pai, um bom esposo etc. Mau quando utilizado no sentido egocêntrico, por exemplo, não aceitar uma derrota por orgulho próprio, ou querer ter razão quando sabe que não tem.

Vingança, quando o desejo de "dar o troco" de alguma acção menos boa para com a nossa pessoa é mais importante que as consequências da mesmas, ou descurando as consequências possivelmente nefastas. Pior será se é uma vingança "injusta" em que o visado da nossa vingança pode até nem ter feito algo que justificasse, independentemente das consequências, essa vingança.

 
Maldade pura, quando não há qualquer benefício para a própria pessoa e mesmo assim faz algo que sabe que vai prejudicar outra pessoa apenas por "diversão" ou maldade pura...


Ciume, outros dos motivos que levam as pessoas a cometer loucuras de todo o tipo. O ciume consome as pessoas por dentro. O medo de perder o que se tem ou se pensa que têm, como é o caso de o ciúme amoroso, leva a que por vezes se veja o que não existe, e por vezes leva a que se acabe com o que se realmente tinha...


Inveja do que os outros têm, tanto dinheiro, como saúde, como a nível amoroso etc. É humano que se sinta inveja, é uma forma de nos motivarmos a ambicionar mais do que temos mas níveis excessivos só levam à frustração e ao desgosto. Por vezes levam a que façamos mal ao alvo da nossa inveja quando se chega a um nível critico de frustração.



Desejo, quando o desejo é mais forte que o bem estar dos outros, como é o caso da traição conjugal. O desejo suplanta tudo e todos, passa a ser mais importante que a estabilidade e que tudo o que já se conquistou antes. E depois de ser ter o que mais desejava... passa a ser outra coisa a mais desejava e almejada... até que um desejo leva à perdição completa e quem sabe a morte...


Chantagem emocional, quando o respeito pela saúde mental dos outros de nada importa, desde que se alcancem os objectivos pessoais... Quando se usa tudo o que se sabe sobre alguém ou se ameaça, por exemplo, terminar com uma relação para que a nossa vontade seja feita. De pensar que mais do que obrigar alguém a fazer algo que não quer, vai fazer com que essa pessoa deixe de confiar nas pessoas e não há dinheiro que pague essa perda.



Desejabilidade social, revela falta de auto estima e normalmente são pessoas altamente influenciáveis para fazer todo o tipo de coisas estúpidas. Como por exemplo fumar ou beber socialmente, não porque há necessidade mas porque é socialmente desejável e caso não se aja como todos os outros, irão ser excluidos socialmente...


Solidão, quando o desespero de não ficar sozinho é mais forte do que a preocupação com os sentimentos e os sonhos das outras pessoas que arrastam para a vala...
Quando o tempo em que se fica sozinho é para reflectir sobre a vida e passa a ser tempo de desespero e medo de ficar sozinho para sempre. Quando não importa quem faz companhia desde que esteja lá alguém...


Vicios, quando algo é mais forte que a própria vida e o bem estar de todos incluindo o próprio. Quando mesmo tendo noção que não faz bem, é necessário e indispensável psicologicamente.


Abuso de confiança, quando alguém acha que por ter a confiança de outra pessoa pode usar e abusar da mesma para o que lhe der na real gana, sem que haja consequências. Há quem deixe abusar uma vez, duas vezes... até que acaba o abuso e acaba também quem sabe uma amizade... e não há assim tantos amigos para andar a desperdiçar amizades por coisas estúpidas, o respeito é imperativo.


Dificuldades económicas, quando a necessidade é tanta que o socialmente correcto deixa de existir, e a própria subsistência depende do desrespeito pela propriedade alheia. Se é culpa da pessoa necessitada? Talvez sim, talvez não... mas eu acredito que há gente que não se esforça para arranjar emprego e que não quer trabalhar, e quando tem mesmo necessidade não arranja o que comer pois não sabe trabalhar ou prefere ir roubar porque é mais fácil... como eu disse pode não ser sempre assim mas muitas vezes é. Se não houvesse trabalho, não havia anúncios de emprego... cada um tem de se sujeitar ao que se arranja quando a necessidade aperta.


Pressão social, como por exemplo nos casos dos fumadores, em que basicamente são obrigados a dar um cigarro, mesmo que não queiram ou que seja o último, são pressionados socialmente a dá-lo... havendo uma total desvirtuação de quem faz o favor a quem, sendo o doador não um bom samaritano mas sim quase que ao contrário... ninguém é obrigado a dar o que quer seja, afinal quem pagou? quem trabalhou para poder comprar os cigarros? Pode haver a decência e vontade de dar mas ninguém é vilão por não dar o que lhe custou a ganhar, afinal se todos trabalhassem, tinham dinheiro para os seus cigarros, e se não têm é porque não têm dinheiro para ter vicios!
Além disso tudo o que implique dizer "NÃO" parece que não é socialmente desejável, ou pelo menos é o que fazem parecer muitas pessoas. Ninguém é obrigado a aceitar o que quer que seja dos outros, daí o livre arbitrio que consta na constituição, de arrisco dizer, todos os paises que tenham uma... Cada um dá porque quer e é isso que torna o partilhar bonito, senão deixa de ser uma opção para ser uma obrigação, o que não é exatamente simpático... há que saber dizer "Não, não achas que já estas a passar dos limites do razoável?".


Falta de responsabilidade, não querer assumir as responsabilidades pelos próprios actos e querer impingir aos outros as consequências das suas próprias acções... é muito mau...
Há que aceitar as consequências dos próprios actos, para bem ou para mal! Se algo está mal é porque pode melhorar e como tal não há razões para se fugir da culpa por se ter falhado, afinal errar é humano e não é a fugir que se resolvem os problemas. Empurrar as culpas para os outros ainda é pior. É prejudicar alguém em beneficio proprio, com a perfeita noção disso mesmo.

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